
O milho hidropônico tornou-se uma alternativa econômica para a alimentação do gado de corte e leiteiro no período de estiagem, na região de Juazeiro (BA). Com orientações de técnicos da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), os agricultores familiares estão utilizando o produto para a obtenção de alimentos volumosos, que ajudam os animais a manterem o peso e a produção de leite.
Segundo a EBDA, O cultivo do milho hidroponizado, fornecido para a alimentação dos animais, garante o nível volumoso com 9% de proteínas, necessário para que não ocorra perda de peso durante a seca. Para aumentar o nível de proteína, é produtores enriquecem o milho com ureia (amoniação). Com a técnica, os produtores garantem a engorda dos ovinos para abate com seis meses de vida.
Em média, cada animal consomo 1,2 mil quilos de milho hidropônico por dia, ao custo de R$ 0,15. Em um canteiro de seis metros quadrados, é possível produzir 116 quilos de forragem hidropônica ao custo total de R$ 115. Ao milho, são acrescidos quatro quilos de farelo de soja ou trigo, totalizando 120 quilos, volume suficiente para alimentar aproximadamente 100 cabeças de caprinos ou ovinos por dia.
Como fazer
1º passo: As sementes são colocadas de molho na água, por 24 horas, para facilitar a germinação
2º passo: Após a limpeza da área demarcada, forra-se a área com uma lona dupla face, com a parte preta voltada para baixo, e distribui-se o substrato (bagaço de cana hidrolisado, palha de arroz ou feno picotado), até formar uma camada de dez centímetros
3º passo: Em seguida, aplica-se a solução nutritiva (250g de supersimples e 450g de calcário calcítrico), espalhando sobre ela oito quilos de sementes de milho, cobrindo-as com cinco centímetros de substrato. Nesse processo é necessário fazer a adubação foliar com macro e micronutrientes quelatizados, depois de sete dias da semeadura, colocando 50 ml em 20 litros de água. Essa adubação deve ser repetida também no décimo dia. Todo o sistema é irrigado desde o primeiro dia, com 40 litros de água, sendo 20 litros pela manhã, e 20 à tarde, suspendendo esta irrigação, três dias antes da colheita.
Com essa técnica, o milho hidropônico pode ser colhido em 15 dias, enrolado como se fosse um tapete , pprocessado na forrageira para homogeneiza-lo, e, em seguida, misturado com o farelo de trigo ou soja, ficando, assim, pronto para ser fornecido aos animais.
Além da rapidez na produção, hidroponia é vantajosa como a técnica de fonte de alimento animal por usar pouca área de cultivo, ter alta produtividade, isenção do preparo do solo e capinas, redução do ciclo de cultura e dispensa do uso de agrotóxicos e terras agricultáveis. Com informações da EBDA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri).
O cultivo de milho hidroponico, ou seja, usando meios hidropónicos de suspensão em substratos não orgânicos ou semi-orgânicos, pode vir a ser uma realidade (não temos informação sobre o seu cultivo noutros métodos hidropónicos neste momento). De acordo com o autor J-Benton-Jones (2005), é possível cultivar milho hidroponico. Ele conseguiu cultivá-lo no exterior recorrendo a tabuleiros com perlite pura ou mesmo com uma mistura de 50-50 de perlite com composto de pinheiro.
Os procedimentos usados para o cultivo de milho hidroponico são adaptados do que já se faz com a cultura tradicional em solo. Em plantações pequenas, dois factores são essenciais para o sucesso das mesmas: número de plantas e o seu espaçamento. Estes factores são cruciais para garantir a eficácia da polinização. Uma polinização incompleta pode levar a perdas significativas devido ao não desenvolvimento correcto da espiga. Devem ser plantadas no mínimo 20 plantas, em fileiras duplas, ao invés de em fila única. Se o milho hidroponico estiver exposto a ventos fortes, as plantas irão necessitar de apoio adicional dado que o volume das raízes por si só pode não ser suficiente para garantir que a planta se mantém direita.
O número de dias antes de ter colheita de milho hidroponico dependem da maturidade da variedade que seleccionar (geralmente 96 dias para variedades tardias e 64 dias para variedades mais prematuras).
A semente do milho hidroponico pode ser colocada directamente no meio usado para crescimento e irrigada por cima com a solução de nutrientes até que as plantas comecem a emergir. O autor desta experiência acredita ainda que o ideal é colocar as sementes de milho hidropónico cerca de 7.6 cm abaixo do substrato adotado, para garantir que a planta está bem suportada.
O espaçamento entre plantas no caso do milho hidroponico deve ser de 20 a 30 cm e o espaço entre filas de cerca de 30 a 46 cm. A semente pode germinar em cerca de 22 dias a 13°C e em 4 dias a uma temperatura de 25°C.
Quando se tenta cultivar milho hidroponico de acordo com o autor deste estudo deve-se ter em atenção que a planta do milho é muito sensível a alterações nas condições humidade e ventilação no meio de crescimento adotado; é por isso essencial, seja qual for o método hidropónico e tipo de meio de crescimento usado, que o mesmo seja constantemente fornecido e irrigado com a solução de nutrientes (ou água) e mantido com uma boa ventilação e oxigenação.
Milho hidroponico – Conclusões da experiência.
Durante esta experiência com o milho hidroponico, o autor notou alguma insuficiência de N (amarelecimento das folhas mais baixas) em alguns anos, o que sugere que o nível de N na solução de nutrientes deve ser aumentado cerca de 20 a 25% do nível geralmente recomendado para outras culturas.
No que respeita aos micronutrientes, a resposta das plantas a Mn e Zn é elevada; moderada no caso de B, Cu e FE; baixa no caso de Mo (Maynard and Hochmuth, 1997). Para aqueles que queiram mais informação, o livro de Scaife-Turner-Diagnóstico-de-deficiências-de-minerais-em-plantas (1984) contém placas de cor para identificação de sintomas de fornecimento insuficiente de macro e micro-nutrientes. Existe ainda um vídeo (Nutrient Deficiencies in Corn) que demonstra visualmente as insuficiências no fornecimento de nutrientes (GroSystems, Inc., 109 Concord Road, Anderson, SC 29621).
O processo de cultivo de milho hidropónico é ainda um processo recente, onde é possível que venham a existir muitos outros estudos para guiar aqueles que se aventuram neste tipo de cultivo. No entanto, dada a informação aqui descrita, tudo leva a crer que o crescimento de milho hidropónico possa ser tão possível como o seu cultivo em solo.
Na região de Juazeiro/BA, o milho hidropônico tornou-se fonte de alimento para animais em período de estiagem. Os agricultores familiares dessa região, através das orientações dadas pelos técnicos da EBDA, órgão vinculado à Secretaria da Agricultura, estão utilizando o produto para a obtenção de alimentos volumosos, que ajudam o gado na manutenção de peso e produção de leite.
A Hidroponia é uma prática de cultivo sem uso da terra, porém utilizando substratos e misturas minerais como substituintes do solo. “O cultivo do milho hidroponizado, fornecido para a alimentação dos animais, garante o nível volumoso com 9% de proteínas, necessário para que não haja perda de peso em período de seca, época em que há escassez de forragem no campo”, destacou o técnico da EBDA de Juazeiro, Fernando Moura Duarte.
Duarte afirma que só é necessário utilizar essa técnica em período de estiagem prolongada, pois nos períodos de chuva a forragem é abundante. Ele também explica que para aumentar o nível de proteína e para os animais obterem uma produtividade razoável, é importante fazer a amoniação do material produzido, enriquecendo-o com ureia.
O técnico esclarece que animais que antes estavam perdendo peso, agora estão ganhando e melhorando a produção de leite. “Utilizando essa técnica, quando os animais atingem seis meses de idade, principalmente os ovinos, ficam prontos para o abate”, destacou Duarte, que já participou de dois dias de campo para difundir a técnica.
De acordo com o técnico da EBDA, cada animal consome 1,2 mil quilos de milho hidropônico por dia, ao custo de R$ 0,15. “Um canteiro de seis metros quadrados, com custo total de R$15, produz 116 quilos de forragem hidropônica, acrescido de quatro quilos de farelo de soja ou trigo, totalizando 120 quilos, o suficiente para alimentar aproximadamente 100 cabeças de caprinos ou ovinos por dia”, destacou o técnico.
Instalação de canteiros.
O processo de instalação dos canteiros é simples e prático: inicialmente, as sementes são colocadas de molho na água, por 24 horas, para facilitar a germinação. Após a limpeza da área demarcada, forra-se a área com uma lona dupla face, com a parte preta voltada para baixo, e distribui-se o substrato (bagaço de cana hidrolisado, palha de arroz ou feno picotado), até formar uma camada de dez centímetros.
Em seguida, aplica-se a solução nutritiva (250g de supersimples e 450g de calcário calcítrico), espalhando sobre ela, oito quilos de sementes de milho, cobrindo-as com cinco centímetros de substrato. Nesse processo é necessário fazer a adubação foliar composta de macro e micronutrientes quelatizados, depois de sete dias da semeadura, colocando 50 ml em 20 litros de água. Essa adubação deve ser repetida também no décimo dia. Todo o sistema é irrigado desde o primeiro dia, com 40 litros de água, sendo 20 litros pela manhã, e 20 à tarde, suspendendo esta irrigação, três dias antes da colheita.
Com essa técnica, logo após 15 dias, o milho hidropônico já pode ser colhido, enrolado como se fosse um tapete, processado na forrageira, para homogeneiza-lo, e, em seguida, misturado com o farelo de trigo ou soja, ficando, assim, pronto para ser fornecido aos animais.
Além da rápida produção, destacam-se outras vantagens na hidroponia, como a técnica de fonte de alimento animal: pouca área de cultivo, com alta produtividade; isenção do preparo do solo e capinas; redução do ciclo de cultura, e dispensa do uso de agrotóxicos e terras agricultáveis. O engenheiro agrônomo da EBDA, Francisco Afonso de Menezes, destacou que o cultivo contínuo, em qualquer local e condição climática, e o baixo custo de produção também são fatores positivos.
Como cultivar milho hidropônico para alimentação animal.
Dentre as vantagens da hidroponia, estão a maior produtividade, a menor necessidade de mão-de-obra, a redução dos ciclos de produção das culturas e a não-necessidade de ter solos férteis disponíveis. A hidroponia pode ser praticada de inúmeras maneiras, além do uso paraprodução de alimentos humanos e flores, essa técnica mostra seu valor na produção de alimentos para animais.
O cultivo do milho hidropônico
Surgiu como mais uma alternativa para obtenção de volumoso de qualidade, com alto valor energético e proteico, para alimentação animal, por ser altamente palatável e atende às necessidades de manutenção do gado leiteiro com produção acima de 20 kg de leite por dia e gado de corte em regime de confinamento intensivo ou para cavalos de raça.Também, serve como suplementação alimentar de aves, equinos, suínos, peixes, ovinos e caprinos. O sistema de produção pode ser usado em qualquer época do ano e em qualquer região do país. O milho hidropônico para forragem dispensa agrotóxicos, tem alta produtividade, ciclo curto e contínuo com resultado rápido. Essa rapidez torna o milho hidropônico uma excelente alternativa, especialmente nos períodos de seca prolongada, 35 dias após a semeadura o milho está pronto para ser fornecido aos animais. O sistema é simples e o custo de produção é baixo.

1º passo: As sementes são colocadas de molho na água, por 24 horas, para facilitar a germinação
2º passo: Após a limpeza da área demarcada, forra-se a área com uma lona dupla face, com a parte preta voltada para baixo, e distribui-se o substrato (bagaço de cana hidrolisado, palha de arroz ou feno picotado), até formar uma camada de dez centímetros
3º passo: Em seguida, aplica-se a solução nutritiva (250g de supersimples e 450g de calcário calcítrico), espalhando sobre ela oito quilos de sementes de milho, cobrindo-as com cinco centímetros de substrato. Nesse processo é necessário fazer a adubação foliar com macro e micronutrientes quelatizados, depois de sete dias da semeadura, colocando 50 ml em 20 litros de água. Essa adubação deve ser repetida também no décimo dia. Todo o sistema é irrigado desde o primeiro dia, com 40 litros de água, sendo 20 litros pela manhã, e 20 à tarde, suspendendo esta irrigação, três dias antes da colheita.
Com essa técnica, o milho hidropônico pode ser colhido em 15 dias, enrolado como se fosse um tapete , processado na forrageira para homogeneiza-lo, e, em seguida, misturado com o farelo de trigo ou soja, ficando, assim, pronto para ser fornecido aos animais.
Vale lembrar que a massa deve estar livre de terra .
Além da rapidez na produção, hidroponia é vantajosa como a técnica de fonte de alimento animal por usar pouca área de cultivo, ter alta produtividade, isenção do preparo do solo e capinas, redução do ciclo de cultura e dispensa do uso de agrotóxicos e terras agricultáveis. Com informações da EBDA, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado (Seagri).
Plantas forrageiras
Fatores a ser considerados na seleção de uma forrageira, pois existem forrageiras especialmente indicadas para cada condição de clima e solo.
condições edafoclimáticas
O uso de técnicas inadequadas na formação do pasto com excesso de animais e o manejo deficiente é um grande investimento e o plantio incorreto da pastagem nem sempre proporciona o retorno esperado pelo pecuarista de corte ou leite. Para alcançar maior produtividade deve atentar para as condições de solo e de clima.
A espécie forrageira escolhida deve ser adequada para uma pastagem produtiva formando-a com espécies de forrageiras que sejam adaptaveis ao ambiente da propriedade, piois existem forrageiras especialmente indicadas para cada condição de clima e solo.

- Alimentação à base de ração .


A criação de bovinos a pasto é a forma mais natural e econômica de se produzir carne de alta qualidade. Os bovinos evoluíram ao longos dos tempos consumindo pastagens, tanto que o consumo voluntário de forragem na pastagem é 20 % maior do que o consumo da mesma forragem sob as formas de feno ou de silagem, já que o animal pode selecionar a sua dieta consumindo folhas novas e recusando folhas velhas e talos. É também mais econômico, porque o animal não precisa ser arraçoado (o que implica em menor custo com mão de obra e com alimentos suplementares) e não há envolvimento de máquinas e implementos agrícolas para o preparo e distribuição dos alimentos. Apesar de todas essas vantagens, a produção animal em sistemas de pastagens traz uma série de grandes desafios aos pecuaristas e aos técnicos que trabalham com ele. Esses desafios estão na necessidade de atender às exigências nutricionais e aos hábitos dos animais em pastejo ao longo de todo o ano, para obter o maior ganho de peso por animal e por área possível. E também para atender às exigências nutricionais e dos hábitos de crescimento das forrageiras, para obter a máxima produção de forragem e manter a perenidade da pastagem.
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